Anna Prado foi uma médium que se destacou pela realização de materializações em Belém do Pará. Pioneira na prática de efeitos físicos no Brasil, colaborou com o escritor Raymundo Nogueira de Faria na preparação da obra O Trabalho dos Mortos, publicada em 1921. O livro detalha os fenômenos de efeitos físicos de materialização dos espíritos. Nascida no município de Parintins-AM, não conta com muitos registros de sua infância. O casamento com Eurípedes de Albuquerque Prado no ano de 1901 fez com que a médium começasse a quebrar as resistências e compreender os processos que vivia. Um dos feitos mediúnicos memoráveis de Anna foi registrando em 28 de abril de 1921, quando o espírito de Rachel Fígner se materializou na presença de seu pai, Frederico Fígner, diretor da conceituada Casa Edison, no Rio de Janeiro. As materializações foram registradas em fotografias, também foram produzidas moldes em parafina de flores, mãos e pés materializados. O fenômeno teve ampla cobertura da imprensa regional à época, muito contribuindo para a divulgação da Doutrina Espírita.
Originalmente publicado em 1857, O Livro dos Espíritos marca o nascimento da Doutrina Espírita e inicia o conjunto de cinco publicações que formariam a Codificação Espírita organizada por Allan Kardec. Considerado o Consolador Prometido por Jesus Cristo, o Espiritismo apresenta um novo caminho e a crença de que a vida continua após a morte. Texto fundamental para conhecer e estudar a Doutrina Espírita, O Livro dos Espíritos traz 1.019 perguntas, sobre diversos temas, feitas por Kardec com as respectivas respostas dos companheiros espirituais, permitindo que possamos conhecer e entender inúmeras ações que nos acompanham diariamente.
Fonte: Federação Espírita Brasileira (FEB)
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Nossos livros estão divididos nas seguintes categorias:
AUT – Autoajuda
BIO – Biografia
DIV – Divaldo Pereira Franco
EST – Estudo
ROM – Romance
RSI – Richard Simonetti
YVO – Yvonne do Amaral Pereira
Obs.: Estamos realizando o cadastro dos livros psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier e logo teremos a lista completa das obras disponíveis em nossa Biblioteca!
Terceira obra da Codificação Espírita, O Evangelho segundo o Espiritismo foi publicado pela primeira vez em 1864, na França. Escrito em linguagem simples e acessível a todas as inteligências, sem figuras nem alegorias, contém a essência do ensino moral de Jesus. Por isso mesmo, é o abrigo onde os adeptos de todas as religiões podem reunir-se, o estandarte sob o qual todos os crentes podem colocar-se, porquanto jamais foi objeto das disputas religiosas que, em todas as épocas e em todos os lugares, têm dividido a Humanidade. Estruturado em 28 capítulos eminentemente consoladores, este livro oferece um roteiro seguro para a nossa reforma íntima, objetivo apontado pelo Cristo de Deus como indispensável para alcançarmos a felicidade vindoura, a paz interior que tanto almejamos, essa conquista que somente a observância integral das Leis divinas pode proporcionar ao Espírito imortal na sua ascensão evolutiva para Deus.
Na última semana, o Anjo Gabriel teve reformada a sala que hoje abriga sua secretaria, livraria e biblioteca.
Foram doados móveis seminovos que encaixaram perfeitamente em nossas instalações.
Com a ajuda dos trabalhadores, em três dias intensos de dedicação, finalizamos a mudança.
Convidamos a todos os irmãos de caminhada a nos visitarem, a fim de que conheçam nossa nova sala.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a equipe da TMN Mudanças por ter nos agraciado com o frete de todo o mobiliário.
Confira o antes, durante e depois nas fotos.
Um abraço fraterno e muita paz a todos!
A Associação Espírita Anjo Gabriel teve a honra de ser palco da abertura da II Semana da Evangelização Espírita de Santos. Com a palestra Evangelizar é Amar, apresentada por Paulo Trigueiro, o evento aconteceu no dia 8 de abril e contou com a presença do presidente de nossa casa, Sr. Nilton Starnini, e do presidente da União das Sociedades Espíritas da Baixada Santista, Alexandre de Carvalho.
A A.E. Anjo Gabriel aproveita a oportunidade para parabenizar as evangelizadoras Leila Aloise e Cristina Fonseca, responsáveis pela organização desse lindo evento e pela Evangelização Espírita de nossa casa.
Em 2 de abril são comemorados os 109 anos de nascimento de Francisco de Paula Cândido Xavier, o médium mineiro considerado um dos maiores divulgadores do Espiritismo. Chico Xavier, como era conhecido, nasceu em Pedro Leopoldo (MG). Um homem simples, humilde e dedicado ao próximo que ultrapassou as barreiras religiosas, focando no bem e no exemplo de caridade para todos. Em reconhecimento por suas ações foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1981 e 1982, tendo sido eleito em 2012 como o Maior Brasileiro de Todos os Tempos, pelo SBT.
O médium mineiro psicografou cerca de dez mil cartas e 468 livros, jamais cobrando nada dos destinatários e doando os direitos dos livros a diversos centros espíritas e à FEB. Em 1943 psicografou o livro Nosso Lar, o mais vendido e divulgado da extensa obra do médium, e que no ano de 2010 foi transformado em filme com sucesso de divulgação.
Nesta existência dedicou-se integralmente a fazer bem ao próximo, seja por palavras ou gestos, empenhando-se em transformar um pouco do mundo em que vivemos.
Leia a biografia aqui!
Allan Kardec foi o pseudônimo adotado pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na França. Ele realizou a tarefa missionária de codificar, isto é, apresentar em livros, metódica, didática e logicamente organizados, comentados e explicados, os postulados da Doutrina Espírita. Desencarnou no dia 31 de março de 1869 em Paris, França.
Leia a biografia completa: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Allan-Kardec.pdf
Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra) veio para o Brasil com aproximadamente 11 anos de idade. Foi agente exclusivo da revista Reformador, função de que se encarregou até 1899/ 1900. Batuíra fundou grupos e centros espíritas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Com outros confrades constituiu a União Espírita do Estado de São Paulo.
BATUÍRA
Nasceu Batuíra aos 19 de Março de 1839, em Portugal, na freguesia de Águas Santas, hoje integrada no conselho de Maia. Filho de humildes camponeses, tendo apenas completado a instrução primária, veio, com cerca de 11 anos de idade, para o Brasil, aportando na Guanabara a 3 de Janeiro de 1.850.
Durante três anos trabalhou no comércio da Corte. Daí passou para Campinas-SP, onde ficou por algum tempo até que se transferiu definitivamente para a capital paulista, que na ocasião deveria possuir menos de 30.000 habitantes. Aí, nos primeiros anos, foi distribuidor do “Correio Paulistano”. Naquele tempo, não havia bancas de jornais nos lugares públicos. A entrega se fazia à tarde, de casa em casa, e tão somente aos assinantes.
Diligente, honesto e espírito dócil, Batuíra, como entregador de jornais, ia formando amigos e admiradores em toda parte. Parece que neste período que aprendeu a arte tipográfica, certamente nas próprias oficinas do “Correio Paulistano”.
Batuíra, muito ativo, correndo daqui para acolá, foi apelidado “o batuíra”, nome que o povo dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de vôo rápido, que frequentava os charcos na várzea formada, no atual Parque D. Pedro II, pelos transbordamentos do Rio Tamanduateí. O nome do rapazinho era ANTONIO GONÇALVES DA SILVA, mas, de então em diante, tomou para si o apelido de BATUÍRA.
Dentro de pouco tempo, com as economias que reuniu, e naturalmente com o auxilio de pessoas amigas, montou um teatrinho nos fundos de uma taverna da rua Cruz Preta. Naquela modesta casa de espetáculos, muitos amadores fizeram sua estréia, inclusive Batuíra.
Perseverando na sua faina, dedicou-se depois à fabricação de charutos. Assim, com bastante trabalho e economia, Batuíra fazia crescer suas modestas finanças, o que lhe permitiu esposar a Srta. BRANDINA MARIA DE JESUS, de quem teve um filho, JOAQUIM GONÇALVES BATUÍRA, que veio a falecer depois de homem feito e casado.
Audaz como os grandes empreendedores o são, investiu seu dinheiro na compra de áreas desvalorizadas, iniciando a construção de pequenas casas para alugar, tornando-se assim um abastado proprietário, cujos haveres traduziam o fruto de muitos anos de trabalho árduo e honrado, unido a uma perseverança inquebrantável.
Na ocasião em que tudo parecia correr bem, falece, quase repentinamente, o filho único de sua Segunda esposa, D. MARIA DA DORES COUTINHO E SILVA. Era uma criança de doze anos, por quem o casal se extremava em dedicação e carinho. Este golpe feriu profundamente aquele lar, que só pode encontrar lenitivo à dor na consoladora Doutrina dos Espíritos.
Tão grande foi a paz que o Espiritismo lhes infundiu, que Batuíra imediatamente pôs mãos à obra, no desejo ardente de que outros companheiros de labutas terrenas tivessem conhecimento daquela abençoada fonte de esperanças novas.
E dentro daquele corpo baixo e de compleição robusta, um coração de ouro iria dar mais larga expansão aos seus nobres sentimentos de amor ao próximo.
No ano de 1.889, Batuíra passou a ser, na cidade de S. Paulo, o agente exclusivo do “Reformador”, função de que se encarregou até 1.899 ou 1.900.
No dia 6 de Abril de 1.890, restabeleceu o Grupo Espírita Verdade e luz que havia muito “se achava adormecido”.
Adquiriu então uma pequena tipografia, destinada a divulgação e propagação do Espiritismo, editando a publicação quinzenal chamada “Verdade e Luz”, que atingiu no ano de l.897, a marca de 15.000 exemplares.
Batuíra era também médium curador, sendo centenas as curas de caráter físico e espiritual que obtinha ministrando água efluviada ou aplicando “passes magnéticos”.
Em virtude de todos esses fatos, o povo, o mais beneficiado por Batuíra, passou a denominá-lo “Médico dos Pobres”, cognome que igualmente aureolou o nome de Adolfo Bezerra de Menezes.
A ação benemérita de Batuíra não se circunscrevia, entretanto a estas manifestações da caridade cristã. Foi muito mais além. Criou ele Grupos e Centros espíritas em S. Paulo, Minas Gerais, Estado do Rio, os quais animava e assistia; realizou conferências sobre diversos temas doutrinários, em inúmeras cidades de vários Estados, ocasião em que também visitava e curava irmãos sofredores; espalhou gratuitamente prospectos e folhetos de propaganda do Espiritismo, por ele próprio impressos, e distribuiu milhares de livros pelo interior do País.
Batuíra, unido a outros confrades ilustres, constituiu na capital paulista, a 24 de Maio de 1.908, a “União Espírita do Estado de S. Paulo”, que federaria todos os Centros e Grupos existentes no Estado.
Assim era o valoroso obreiro da Terceira Revelação, o incansável lidador que nunca se deixou abater pelas asperezas da jornada, tendo sido incontestavelmente um dos maiores propagandistas do Espiritismo no Brasil.
Carregando sobre os ombros muitas responsabilidades, não sentiu, tão preso se achava ao cumprimento dos seus deveres, que suas forças vitais se esgotavam rapidamente. Súbita enfermidade assalta-lhe o corpo e zombando de todos os recursos médicos, em poucos dias obriga-o a transpor as aduanas do além. Aos 22 de Janeiro de 1.909, Sexta-feira, cerca de uma hora da madrugada, faleceu Sr. ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA BATUÍRA.
Fonte: WANTUIL, Zêus. Grandes Espíritas do Brasil. FEB, 1ª edição. RJ
Devido ao sucesso do Feirão do Livro Usado, a Associação Espírita Anjo Gabriel repetirá o evento na próxima segunda-feira, 18 de fevereiro, a partir das 18h30, na sede da instituição, localizada à Rua José de Alencar, 09, ao lado da Vila Belmiro, em Santos (SP). A entrada é gratuita e os livros terão valor máximo de R$5, que poderão ser pagos em dinheiro ou cartão de débito.
O propósito do evento é angariar fundos para a manutenção da casa.
As principais obras disponíveis na feira serão da literatura Espírita. O acervo possui livros de estudo, auto-ajuda e romances, de autores como Francisco Cândido Xavier, Richard Simonetti, Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, Zíbia Gasparetto, Marcelo Cezar, Mônica de Castro, entre outros. Também estarão à venda livros não espíritas.
Atualmente, a principal atividade beneficente da associação é a produção e montagem de enxovais de bebê para famílias de baixa renda da região da Baixada Santista. Mais de 100 enxovais são doados todos os anos nesses 25 anos de projeto.
Confira os horários de funcionamento e programação completa da instituição no site www.anjogabrielsantos.org.br, ou pelo Facebook (www.facebook.com.br/aeag.santos).